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24 de julho de 2008

Nova Campanha da AMI



Talvez não saiba, mas o óleo alimentar que já não serve para si pode ainda ajudar muita gente. Em vez de o deitar fora, entregue-o nos restaurantes aderentes para que este seja recolhido. Além de diminuir a poluição do planeta, cada litro de óleo será transformado num donativo para ajudar a AMI na luta contra a exclusão social. Dê, vai ver que não dói nada.

Para participar neste projecto da AMI:

- Junte o óleo alimentar que usa na sua cozinha numa garrafa de plástico e entregue-a quando estiver cheia num dos restaurantes aderentes, cuja listagem poderá ser consultada no site
www.ami.org.pt;

- Distribua folhetos pelos seus colegas. Solicite estes materiais, enviando um e-mail para
reciclagem@ami.org.pt;

- Divulgue esta informação no seu site ou blog
;

- Encaminhe este e-mail para os seus colegas.




Press release:

Pela primeira vez, vai passar a existir em Portugal, uma resposta de âmbito nacional para o destino dos óleos alimentares usados. A partir de dia 15 de Julho, a AMI lança ao público este projecto que conta já com a participação de milhares de restaurantes, hotéis, cantinas, escolas, Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais.

A AMI dá com este projecto continuidade à sua aposta no sector do ambiente, como forma de actuar preventivamente sobre a degradação ambiental e sobre as alterações climáticas, responsáveis pelo aumento das catástrofes humanitárias e pela morte de 13 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.

Os cidadãos que queiram entregar os óleos alimentares usados, poderão fazê-lo a partir de agora. Para tal, poderão fazer a entrega numa garrafa fechada, dirigindo-se a um dos restaurantes aderentes, que se encontram identificados e cuja listagem poderá ser consultada no site
www.ami.org.pt.

Os estabelecimentos que pretendam aderir, recebendo recipientes próprios para a deposição dos óleos alimentares usados, deverão telefonar gratuitamente para o número 800 299 300.

Este novo projecto ambiental da AMI permitirá evitar a contaminação das águas residuais, que acontece quando o resíduo é despejado na rede pública de esgotos, e a deposição do óleo em aterro. Os óleos alimentares usados poderão assim ser transformados em biodiesel, fornecendo uma alternativa ecológica aos combustíveis fósseis, e contribuindo desta forma para reduzir as emissões de Gases de Efeito de Estufa (GEE). Ao contrário do que por vezes acontece com o biodiesel de produção agrícola, esta forma de produção não implica a desflorestação nem a afectação de terrenos, nem concorre com o mercado da alimentação.

São produzidos todos os anos em Portugal, 120 milhões de litros de óleos alimentares usados, quantidade suficiente para fabricar 170 milhões de litros de biodiesel. Este valor corresponde ao gasóleo produzido com 60 milhões de litros de petróleo, ou seja, o equivalente a cerca de 0,5% do total das importações anuais portuguesas deste combustível fóssil. A AMI dá assim a sua contribuição para favorecer a independência energética do país, conseguindo atingir este objectivo de forma sustentável e com uma visão de longo prazo, não comprometendo outros recursos igualmente fundamentais para o desenvolvimento da sociedade e para o bem-estar da população.

Segundo a União Europeia, o futuro do sector energético deverá passar pela redução de 20% das emissões de GEE até 2020, assim como por uma meta de 20% para a utilização de energias renováveis. Refere ainda uma aposta clara na utilização dos biocombustíveis, que deverão representar no mínimo 10% dos combustíveis utilizados.

A UE determina ainda que os Estados-Membros deverão assegurar a incorporação de 5,75% de biocombustíveis em toda a gasolina e gasóleo utilizados nos transportes até final de 2010 e o Governo anunciou, em Janeiro de 2007, uma meta de 10% de incorporação de biocombustíveis na gasolina e gasóleo, para 2010.

As receitas angariadas pela AMI com a valorização dos óleos alimentares usados serão aplicadas no financiamento das Equipas de Rua que fazem acompanhamento social e psicológico aos sem-abrigo, visando a melhoria da sua qualidade de vida.

Fundação AMIRua José do Patrocínio, 49 1949-008 Lisboa Tel. 218 362 100 Fax 218 362 199E-Mail:
reciclagem@ami.org.pt Internet: www.ami.org.pt

3 de junho de 2008

Dia Mundial do Ambiente - 5 de Junho

Dia 5 de Junho, é dia Mundial do Ambiente e nunca é demais relembrar:


Desenvolvimento sustentável





Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Desenvolvimento Sustentável, segundo a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD) da Organização das Nações Unidas, é aquele que atende às necessidades presentes sem comprometer a possibilidade de que as gerações futuras satisfaçam as suas próprias necessidades.

A idéia deriva inicialmente do Relatório elaborado pelo MIT para o chamado Clube de Roma, fundado por Aurelio Peccei, intitulado Os Limites do Crescimento e, posteriormente, do conceito de ecodesenvolvimento, proposto nos anos 1970 por Maurice Strong e Ignacy Sachs, durante a Primeira Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Estocolmo, 1972), a qual deu origem ao Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA.
Em
1987, a CMMAD, presidida pela Primeira-Ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, adotou o conceito de Desenvolvimento Sustentável em seu relatório Our Common Future (Nosso futuro comum), também conhecido como Relatório Brundtland.

O conceito foi definitivamente incorporado como um princípio, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Cúpula da Terra de 1992 - Eco-92, no Rio de Janeiro. O Desenvolvimento Sustentável busca o equilíbrio entre proteção ambiental e desenvolvimento econômico e serviu como base para a formulação da Agenda 21, com a qual mais de 170 países se comprometeram, por ocasião da Conferência. Trata-se de um abrangente conjunto de metas para a criação de um mundo, enfim, equilibrado.

A Declaração de Política de 2002 da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada em Joanesburgo, afirma que o Desenvolvimento Sustentável é construído sobre “três pilares interdependentes e mutuamente sustentadores” — desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental. Esse paradigma reconhece a complexidade e o interrelacionamento de questões críticas como pobreza, desperdício, degradação ambiental, decadência urbana, crescimento populacional, igualdade de gêneros, saúde, conflito e violência aos direitos humanos.

O PII (Projeto de Implementação Internacional) apresenta quatro elementos principais do Desenvolvimento Sustentável — sociedade, ambiente, economia e cultura.

3 de abril de 2008

Dê o Litro

ONGD Portuguesa lança jogo on-line para doação de Água - www.deolitro.org

No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Água, 22 de Março, e do Ano Internacional do Saneamento, o programa Engenheiros Sem fronteiras da TESE (ONGD), a EPAL e a Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa lançam o jogo didáctico Dê o Litro.

Dê o Litro – www.deolitro.org - é um jogo didáctico inovador. Cada visitante, para além de testar os seus conhecimentos sobre o tema da água, com cada resposta certa está também a contribui para um projecto concreto de acção no terreno.

Os donativos angariadas no âmbito campanha Dê o Litro serão integralmente direccionados para a implementação do Projecto UTOMI, que tem como dinamizadores e beneficiários os 4000 habitantes da Vila de Inhafoco, em Moçambique. O projecto é promovido pela TESE-ESF e os donativos serão utilizados para assegurar:
§ A Construção de 3 novos acessos seguros a água
§ A reabilitação de 4 pontos de água, tornando-os seguros e sustentáveis
§ A construção de 500 latrinas familiares

Apesar de 70% da superfície do nosso Planeta ser composta de água, um quinto da população mundial (1.1 mil milhões de pessoas) continua sem acesso a água potável, e 40% (2.6 mil milhões de pessoas) encontra-se privada de saneamento básico. Estas carências estão sobretudo concentradas nas regiões mais pobres do mundo, onde a má qualidade da água contribui ainda para a propagação de doenças como a cólera ou a malária. Estima-se que 1.6 mil milhões de vidas poderiam ser salvas anualmente se os acessos a água potável, saneamento e higiene fossem uma realidade.

Conhecer a realidade da água é o primeiro passo para promover uma mudança positiva.

A
TESE é uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD), de Direito Português, criada em 2002 que tem por missão contribuir para a parceria mundial para o desenvolvimento. Os Engenheiros Sem Fronteiras são um dos programas de trabalho da TESE que tem por missão Potenciar o desenvolvimento humano e sustentável através da melhoria do acesso a serviços e infra-estruturas sociais das comunidades mais carenciadas nos sectores da Água, Saneamento, Energia, Agricultura e Tecnologia. Todo o trabalho da TESE-ESF está apresentado no site www.tese.org.pt/pt/esf